PATOLOGIA DA DOR
Em algum momento da nossa vida, todos já sentimos dor. Sabemos, por isso, que a dor não é uma experiência puramente física, mas que também tem um impacto emocional.
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A dor é o motivo mais comum para a procura de um médico ou um terapeuta especializado, por ser um sintoma que está associado a maior parte das patologias que necessitam de cuidados. O seu controlo é de grande importância, já que é encarado como um problema de saúde pública.
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A dor pode ser um sinal de aviso para uma lesão (iminente ou real), e desempenha um papel importante de prevenção e de recuperação das funções normais do organismo. Mas nem sempre é assim. A dor também pode ser sentida depois de a lesão estar tratada - é o caso da dor crónica.
E por último a dor pode estar associada a estimulos não transitorios associados a inflamações ou lesões do sistema nervoso.
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O organismo possui diversas células nervosas espalhadas que funcionam como receptores. Elas reconhecem os sinais e permitem que o sistema nervoso formule informações relacionadas à lesão. De acordo com o tipo de informação, pode-se classificar a dor em fisiológica e patológica.

Dor fisiológica
neste tipo de dor, o estímulo é transitório e induz a respostas rápidas com o objetivo de proteção, como por exemplo, a sensação provocada ao tocar num objecto quente faz-nos retirar a mão e evitar um dano maior, como uma queimadura.
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Dor patológica
normalmente, este estímulo não é transitório e pode estar associado a inflamações ou lesões do sistema nervoso. Neste tipo de dor é necessário observar a sua duração e onde actua. É possível classificar a dor em 3 tipologias:
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1. Aguda
2. Recorrente
3. Crónica
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1. Dor aguda
ocasionada por lesões, inflamações, infecções, entre outras. A sua duração pode ser de minutos a semanas e é encerrada quando a causa é tratada.
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2. Dor recorrente
não está associada a uma causa específica e a sua duração pode ser curta, mas repete-se por vários períodos.
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3. Dor crónica
está associada a doenças crónicas ou surge em consequência de algum tratamento realizado anteriormente. Pode durar meses ou até mesmo anos. É habitualmente definida como uma dor persistente ou recorrente, de duração igual ou superior a 3 meses e/ou que persiste para além da cura da lesão que lhe deu origem. Esta tipologia de dor acaba com a qualidade de vida do individuo e limita a mobilidade, agilidade, a actividade diária e reflecte-se no bem-estar individual, familiar e profissional.
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Importa, assim, que a Dor e os efeitos da sua terapêutica sejam valorizados e sistematicamente diagnosticados, avaliados e registados como norma de boa prática de saúde e como rotina, altamente humanizante, na abordagem das pessoas, de todas as idades, que sofram de Dor Aguda ou Dor Crónica, qualquer que seja a sua origem, elevando o registo da sua intensidade à categoria equiparada de sinal vital.
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Patologias mais comuns analisadas com diagnóstico prévio na primeira consulta:
- Artroses
- Cefaleias
- Enxaquecas
- Dor Cervical
- Dor Dorsal
- Dor Lombar
- Dor Saccro
- Dor Coluna
- Dor Ciática
- Dor Ombros
- Dor Hipocôndrio (Reg. Abdominal)
- Dor Joelhos
- Dor Pernas
- Outras
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Abordagem Terapeutica
Na primeira consulta é realizado um diagnóstico holístico ao paciente, com o objectivo da fazer uma recolha de:
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principais queixas e sintomas
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historial médico
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patologias de infância e familiares
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medicação que regularmente toma
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hábitos de vida e alimentares
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estilo de vida
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exames e análises (que o paciente considere relevantes)
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observação da face, língua
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medição do pulso.
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Após esta recolha de dados, é elaborado o diagnóstico do paciente e delineada uma estratégia terapeutica de acordo com as necessidades de cada individuo.
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Duração das consultas
- Duração estimada da primeira consulta: 2h - 2:30h
- Duração estimada consultas posteriores: 45mt- 1h